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Custo-Benefício para Aquisição de um EPI

11/08/2016 - EPI - por SafetyTec

Este artigo tem como principal propósito disponibilizar uma breve explanação sobre como entender o Custo X Benefício na ocasião de adquirir um Equipamento de Proteção Individual e como ao entender isso, você poderá reduzir seus custos e ainda melhorar a gestão e ainda contribuir para a melhoria da satisfação dos usuários destes EPI (Os trabalhadores).

Começaremos imaginando hipoteticamente que em uma empresa de Construção Civil, trabalham 50 funcionários e que todos utilizem Capacetes, Óculos, Protetor Auditivo, Uniforme e Calçados de Proteção.

Como o Grau de Risco (Lei 6.514) desta atividade é 4, ela possui em seu quadro de funcionários um profissional Técnico em Segurança do Trabalho que é responsável pela escolha dos EPI’s (Sempre baseado no que está disposto no PPRA NR 9), mas que porém, não é necessariamente quem os compra.

Embora saibamos que o Técnico de Segurança é o profissional habilitado para tal, em muitas organizações, sobretudo nas maiores, as compras são realizadas pelo departamento de suprimentos que mesmo recebendo em mãos os EPI’s recomendados pelo Técnico, realiza cotações, porém, nem sempre dos produtos, mas sim dos preços, ou seja, ao invés de cotar os mesmos produtos em fornecedores diferentes, eles cotam os “Preços” mais baixos em fornecedores distintos.

Mas no que isso implica e qual a correlação com “Custo X Benefício”. Responderemos a seguir e uma maneira muito simples: Quando optamos pelo preço e não pela qualidade, corremos o risco de comprar produtos de qualidade duvidosa e, aí nos lembramos do ditado “O barato pode sair caro”.

 

 

Vamos exemplificar para que fique mais claro para o entendimento de todos e utilizaremos o mesmo calçado de Proteção.

Cada um destes calçados é projetado para um determinado fim. Uns para utilização em locais de baixa ou alta temperatura, outros para atmosferas hospitalares, alguns para indústria alimentícia e os mais tradicionais que são aqueles utilizados em obras de construção e na indústria em geral.

O que determina onde estes calçados serão utilizados é por exemplo o tratamento que é dado ao couro, o revestimento, as costuras e principalmente o solado, que pode ser Monodensidade (1 camada de PU) ou Bidensidade (2 camadas de PU).

Os calçados fabricados com couro de vaqueta e com solado Bidensidade, tendem, preste bem atenção, apenas tendem pois embora na maioria das vezes seja assim, não é uma regra, a ser mais resistentes e confortáveis diferentemente dos que são confeccionados com couro de raspa e solado Monodensidade.

É natural que por utilizar em sua fabricação materiais de maior qualidade eles custem mais caro, porém, não estamos nos prendendo ao preço e sim a qualidade que reflete no conforto e durabilidade.

O ambiente de aplicação destes calçados claro, tem uma enorme influência no desgaste e por consequência na durabilidade dos calçados como por exemplo na construção civil, onde a exposição a agentes mecânicos (estruturas metálicas, alvenaria) e a agentes químicos (cimento, cal). Portanto, deve-se levar isso em consideração como fator determinante quando se fala em “Custo X Benefício”.

Para encerrar, gostaríamos de ressaltar que, para se obter uma boa performance e principalmente para saber como fazer um bom gerenciamento dos seus EPI’s, registramos que, é necessário assimilar 2 aspectos fundamentais.

O primeiro deles é implementar a filosofia de testar EPI’s antes de optar pelos mais baratos pura e simplesmente pelo preço. Em segundo lugar criar uma Matriz de EPI’s, que tem a finalidade de registrar e entender a performance dos equipamentos que já foram utilizados em sua organização e por fim, quando não se dispõe de um profissional especializado para orientar sobre a aquisição dos Equipamentos de Proteção, buscar orientação nas literaturas e fóruns para avaliar as opiniões de profissionais de diversas organizações com perfis distintos.

 

 

Gostaríamos de ressaltar ainda que, outro grave problema é que adquirir um EPI commodities (Baixa qualidade), significa que se este equipamento apresentar desgaste excessivo ou até mesmo algum defeito técnico de comprometa a saúde ou integridade física dos usuários, poderá ser difícil encontrar o fabricante do mesmo para buscar explicações.

Nossos votos de uma boa gestão à todos !

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Sobre o autor: SafetyTechttp://safetytec.com.br Criada a partir da junção de competências de profissionais das áreas de Segurança do Trabalho e Tecnologia da Informação, com o objetivo em comum de inovar e criar soluções tecnológicas que auxiliem a rotinas relacionadas a Segurança do Trabalho dos milhões de trabalhadores existentes do Brasil.
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O que é CA?

O CA - Certificado de Aprovação - é um documento emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego que tem por finalidade avaliar e manter um padrão nos equipamento de proteção.

A NR6 - que regulariza os equipamentos de proteção individual - exige que todo equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a marcação do CA.

Para se obter um CA, o fabricante ou importador, deve enviar uma amostra do equipamento para um laboratório autorizado, o laboratório faz testes com esse equipamento e emite um laudo com as características do produto. Esse laudo é enviado ao MTE para emissão do CA que garantirá o padrão dos equipamentos que devem obedecer as especificações presentes no laudo.

Como funciona o Portal ConsultaCA.com? Assista nosso vídeo!