Os capacetes são EPIs (equipamentos de proteção individual) desenvolvidos para proteger o usuário de impactos que atinjam a parte superior da cabeça, em geral utilizados na indústria e construção civil. É importante escolher corretamente o modelo de capacetes mais adequado às atividades e que proporcione conforto e seja funcional; não menos importante que escolher o capacete correto é saber quais os cuidados e precauções necessários para prolongar a vida útil do seu equipamento.
Há alguns fatores importantes que devem ser considerados para a escolha do capacete ideal e vamos tentar esclarecer os principais pontos para solucionar as dúvidas sobre este produto.
1. Tipo de Capacetes
Os capacetes são divididos em três tipos, independentemente de sua classe de risco.
Capacete Tipo I:
Capacete de aba total, ou seja, a aba do capacete circunda totalmente a parte que protege a cabeça.
Capacete Tipo II:
Capacete de aba frontal, não possui aba lateral nem aba traseira.
Capacete Tipo III:
Capacete que não possui nenhum tipo de aba, mais conhecido como capacete de alpinista.
2. Classes de Capacetes
Atualmente os capacetes disponíveis no mercado são divididos em duas classes, a saber:
Classe A: capacete indicado para proteção contra impactos de objetos sobre a cabeça.
Classe B: capacete indicado para proteção contra impactos de objetos sobre a cabeça e isolamento elétrico, testados com tensão de 30 KV.
3. Sistema de Proteção dos Capacetes
O sistema de proteção do capacete é composto pelo casco do capacete e suspensão (parte interna). A jugular não faz parte desse sistema e seu uso não é obrigatório, pois sua finalidade é somente evitar o desprendimento do capacete, o que pode ocasionar sua queda. É comumente utilizada em trabalhos em altura, para evitar que o capacete caia sobre a cabeça de outras pessoas que executam atividades em solo.
O casco do capacete tem por finalidade a proteção dos usuários contra impactos na parte superior da cabeça, não contemplando impactos em suas laterais. Quando o capacete for considerado Classe B, também oferecerá isolamento para trabalhos com energia elétrica.
4. Composição do Casco do Capacete
Os capacetes podem ser fabricados com diversos tipos de materiais, geralmente polímeros e/ou copolímeros.
A maioria dos capacetes do mercado é composta por um polímero polietileno de alta densidade (PEAD), que é um material mais barato e com uma resistência a riscos e durabilidade menor quando comparado a outros materiais.
Capacetes mais técnicos, como o caso do Baseball Diamond V, são fabricados em materiais que elevam sua resistência e durabilidade, como o ABS, que é um copolímero de acrilonitrila butadieno estireno, sendo um material termoplástico rígido, leve e de elevada resistência ao impacto.
O capacete Baseball Diamond V é o ÚNICO capacete do mercado para uso na indústria e construção civil, confeccionado em ABS, e isso significa que, resumindo em poucas palavras: o capaceteBaseball Diamond V é confeccionado em material que proporciona maior durabilidade, alta resistência e tecnologia.
5. Design e Conforto
O design dos capacetes vai além de proteção: tem a função de promover conforto e funcionalidades que nem sempre são visíveis, somente sentidas quando em uso, as quais:
I. Abas: as abas dos capacetes auxiliam impedindo que a luz solar direta atinja os olhos do usuário, em se tratando de capacetes do Tipo II (aba frontal), ou na nuca e ao redor da cabeça, em se tratando dos capacetes Tipo I (aba total). No entanto há capacetes que não possuem abas (Tipo III), para evitar que estas atrapalhem ou diminuam o campo de visão do usuário.
II. Angulação das abas: muitos capacetes Tipo II possuem abas retas ou que interferem no campo de visão do usuário, no entanto capacetes como o Baseball Diamond V possuem uma curvatura acentuada que permite maior área de visão quando comparados a outros modelos, sem perder a funcionalidade que é reduzir a incidência luminosa sobre os olhos do usuário.
III. Ranhuras: as ranhuras que existem sobre os capacetes servem para dissipar a energia de algum objeto que os acertem. Em geral, os capacetes com menor espessura no casco necessitam de mais ranhuras para serem eficientes contra impacto.
IV. Canaleta lateral: muitos capacetes possuem canaletas que servem de apoio para outros EPIs acopláveis ao capacete, porém não possuem serventia relacionada à proteção do usuário.
V. Suspensão: alguns capacetes possuem suspensão confeccionada em plástico flexível, injetada em uma ou mais peças; essas suspensões possuem maior durabilidade, mas o conforto é agressivamente menor.
Outros capacetes, como o Diamond, possuem suspensão confeccionada em várias peças de materiais diferentes, como: um arco em termoplástico flexível e cintas em tecido. Dessa forma possuem boa durabilidade e conforto excepcional.
VI. Pontos de apoio (suspensão): nesse caso, a regra é simples: quanto mais pontos de apoio a suspensão possuir com o capacete, melhor será a distribuição de peso do mesmo e de seus componentes sobre a cabeça, proporcionando uma utilização muito mais confortável. O Diamond é um dos poucos capacetes que já vem equipado com oito pontos de apoio.
VII. Cintas de suporte (suspensão): a mesma regra de suporte se aplica para as cintas: quanto mais cintas de suporte a suspensão possuir, maior será o suporte entre o capacete e a cabeça do usuário. Capacetes com duas cintas são menos confortáveis do que capacetes com três cintas.
VIII. Ajuste da suspensão: há diversos modelos de ajuste da suspensão do capacete à cabeça do usuário, os mais comuns são:
• Fivela de pressão: modelo mais simples e mais barato, porém com ajuste dificultado;
• Catraca: botão giratório que permite o ajuste girando para a direita ou para a esquerda para abrir ou fechar. Sistema mais caro, com facilidade de ajuste limitada.
• Fivela com botão: é o sistema mais prático e mais econômico. O ajuste pode ser realizado apenas com uma das mãos e utilizando apenas um dedo. O capacete Baseball Diamond V vem equipado com este sistema por se tratar do melhor sistema de ajuste.
• Inclinação do sistema de ajuste: a parte posterior da suspensão, na mesma região de ajuste, possui inclinação para melhor acomodação à cabeça sem impedir os movimentos.
6. Dicas
Alguns dos pontos importantes que devem ser observados pelo usuário do capacete tratam dos cuidados com a limpeza e manutenção, então vamos dar algumas dicas que ajudarão nesses pontos.
Dica 1: Limpeza do Capacete
Não recomendamos lavar o capacete, porém, se isso for indispensável em determinados casos, é necessária a completa remoção da suspensão do capacete antes de iniciar o procedimento. Utilize para remoção de sujidades mais densas, água em temperatura ambiente e sabão neutro. Nunca utilize solvente, agentes oxidantes e/ou corrosivos para não causar danos à superfície do capacete. Para sujidades mais leves, tais como poeira, respingos etc., utilize pano macio, umedecido com água e sabão neutro para esfregar; seque utilizando pano ou papel macio e seco.
Não é aconselhável o processo de lavagem da suspensão do capacete. O conjunto interno composto pela suspensão e absorvedor de suor podem ser adquiridos separadamente e facilmente substituídos, sendo desnecessária a substituição de todo o capacete.
Dica 2: Cuidados com o Capacete
O capacete NÃO é um EPI descartável! Por ser um equipamento reutilizável e, pela sua extrema importância, são recomendáveis determinados cuidados: utilize o capacete apenas para a finalidade de proteger sua cabeça, ele não serve para carregar objetos, como recipiente de água, banco, travesseiro, entre outras. Não jogue ou deixe seu capacete sobre superfícies rústicas.
Dica 3: Guarda do Capacete
Após o uso o capacete deve ser higienizado.
O capacete deve ser guardado, preferencialmente, dentro da embalagem, em local seco, ventilado, ao abrigo de luz solar e intempéries. Nunca deixe o capacete em ambiente aberto, exposto à umidade, luz solar, calor e/ou frio, poeiras etc.
Autor: Wellington Naves ( Coordenador de Produtos DeltaPlus )
Veja o artigo original pelo link a seguir: https://deltaplusbrasil.com.br/blog/como-escolher-o-capacete-ideal/