NR-1 prorrogação para 2026: o que sua empresa já pode (e deve) estar fazendo agora. A Portaria MTE nº 1.419/2024 introduziu, de forma inédita, os riscos psicossociais como um dos aspectos obrigatórios no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), conforme previsto na NR-1. A princípio, as empresas teriam até maio de 2025 para se adequarem. Porém, com a prorrogação da fiscalização para 2026, surge uma pergunta crítica: Esse adiamento é motivo para postergar a adequação? A resposta é clara: não.
Entenda a prorrogação: o que muda?
A inclusão dos riscos psicossociais continua obrigatória, mas a fiscalização só terá início em 26 de maio de 2026. Isso significa que o período entre 2024 e 2026 será dedicado à orientação técnica e educativa, com suporte do Ministério do Trabalho e Emprego e das comissões tripartites.
O objetivo não é flexibilizar as exigências, mas dar tempo para a estruturação técnica e organizacional, principalmente em setores que ainda não possuem metodologias de avaliação desses riscos.
O que são riscos psicossociais?
São todos os aspectos do ambiente de trabalho que podem afetar a saúde mental e o equilíbrio emocional dos trabalhadores. Exemplos incluem:
Carga de trabalho excessiva ou mal distribuída.
Pressões abusivas por metas.
Assédio moral ou sexual.
Falta de controle sobre a rotina.
Comunicação deficiente ou hostil.
Baixo reconhecimento e insegurança de função.
Esses fatores podem levar ao adoecimento psíquico, aumento do absenteísmo, presenteísmo, acidentes e rotatividade.
O que sua empresa já pode fazer — e deve começar agora A SafetyTec recomenda cinco frentes estratégicas de ação: Revisão e atualização do PGR
O inventário de riscos agora precisa incluir os riscos psicossociais. Isso exige metodologia própria, com ferramentas qualitativas e quantitativas que extrapolam os checklists tradicionais. Avaliação técnica especializada.
Utilize metodologias como:
COPSOQ (Copenhagen Psychosocial Questionnaire).
ISTAS21 (Espanha).
Entrevistas individuais e coletivas.
Análise ergonômica integrada (NR-17).
O objetivo é mapear causas estruturais, e não apenas sintomas. Treinamento e capacitação das lideranças.
A cultura de segurança precisa envolver também os aspectos subjetivos. Treine gestores para reconhecer sinais de alerta e intervir de forma ética e preventiva.
Com o SafetyEAD, você pode disponibilizar capacitações específicas para esse novo contexto. Estruturação de canais de escuta e monitoramento. Implemente:
Pesquisas de clima organizacional periódicas.
Canais de escuta anônima.
Planos de ação documentados.
Indicadores como: relatos recebidos, resoluções feitas, reincidência por área.
Uso da tecnologia como facilitadora. Automatize processos de rastreamento e documentação:
Integre os riscos psicossociais ao inventário digital.
Gere relatórios para auditoria.
Monitore entregas de EPI (ex: protetores auditivos com implicações psicológicas).
Use dashboards para visualização de dados subjetivos.
O BuscaEPI, por exemplo, é aliada no controle de estoque e conformidade documenta.

A prorrogação da NR-1 não deve ser interpretada como alívio, mas como oportunidade estratégica. As empresas que começarem agora sairão na frente não apenas em conformidade, mas em maturidade organizacional. A saúde emocional no trabalho é um tema cada vez mais central para sustentabilidade, produtividade e reputação. E a SafetyTec está ao lado da sua empresa nesse caminho: com dados, tecnologia e metodologia para transformar obrigação em diferencial. Entre em contato com a equipe SafetyTec e saiba como nossas soluções já podem te ajudar a integrar os riscos psicossociais ao seu PGR — com responsabilidade técnica, praticidade e conformidade legal.